Somos IVE
Redefinindo o papel e o ativismo do Imagens e Vozes de Esperança em um mundo hiper conectado.
“Somos IVE” é mais do que uma filosofia, é um estado de ser.
Christina Carvalho Pinto
“Sou IVE” porque isso faz parte da minha essência que eu mais aprecio.
Patrícia Tosta
Com a percepção de que precisamos promover uma mudança para acompanhar a nova realidade do mundo e da comunicação, realizamos várias conversas conceituais com membros do IVE.
A pergunta foi: Como retomar a navegação do movimento em outros mares?
Quando o IVE começou, em 1999, a comunicação midiática não era a mesma de hoje. Não havia redes sociais. Os jornais eram lidos na versão impressa principalmente. E a Mídia tradicional (veículos) era a grande produtora de conteúdo e disseminadora de notícias.
Naquela época, nossos diálogos eram para alertar os produtores de conteúdo – dessa Mídia – sobre o impacto de suas palavras, imagens e vozes na vida das pessoas. E isso foi realmente transformador. Muitos profissionais, no Brasil, mudaram suas pautas e criaram programas com enfoque apreciativo. Outros, saíram dos veículos onde trabalhavam e fundaram suas próprias empresas. Eles queriam revelar a face mais humana dos fatos, o outro lado da notícia. Eles queriam falar de soluções, não apenas de problemas.
Notícia
Diálogo entre jornalistas inspira reflexões sobre comunicação responsável na era digital
Reflexões sobre os impactos das redes e fake newssobre a saúde mental dos profissionais de comunicação fizeram parte do diálogo promovido pelo movimento Imagens e Vozes de Esperança(IVE) e o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais(SJPMG) no dia 4 de outubro, na Casa do Jornalista, em Belo Horizonte. Com o tema Comunicação responsável em tempos de hiperconectividade, o encontro foi conduzido pela professora e comunicadora Goreth Dunningham, coordenadora do Centro de Meditação Raja Yoga da Brahma Kumaris em Salvador e pela jornalista e master coach Debora Junqueira, diretora do SJPMG eintegrante do IVE.
A presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Lina Rocha, abriu o encontro destacando a importância do tema no momento em que o Sindicato recebe várias queixas dos jornalistas sobre sobrecarga de trabalho e desvio de funções, além da luta por valorização e volta da obrigatoriedade do diploma de jornalismo. “O Sindicato está aberto para acolher todas e todos, encaminhando as demandas da categoria nas redações e assessorias”, disse.
A jornalista Debora Junqueira destacou que o uso demasiado de tecnologias de comunicação e a exigência de interações nas redes sociais, num ambiente de desinformação e desvalorização do trabalho, têm causado problemas de saúde mental. “Impulsividade, estresse, ansiedade e depressão são sintomas dessa era de dependência digital. Especialistas descrevem fenômenos como: Nanofobia (medo de ficar sem o celular) e FOMO (sigla em inglês para “Fear of missing out”, medo de ficar de fora de alguma informação)”, compartilhou.
“Uma comunicação responsável proporciona transformações, mas para isso é preciso que haja ética, veracidade, transparência, respeito aos direitos humanos e diálogo. As mensagens devem levar em consideração o impacto que podem ter nas pessoas e na comunidade. Essa é uma bandeira do IVE, movimento internacional que busca inspirarprofissionais de mídia e artistas a se abrirem para uma comunicação construtiva, entendendo o papel transformador da mídia”, explicou a jornalista.
Ela também citou o gênero de jornalismodenominado de narrativa restaurativa, que se concentra em histórias de recuperação, restauração e resiliência em tempos difíceis. “Na prática, é aprofundar as histórias além dos fatos, focando em como as pessoas superam seus desafios e inspiramas pessoas que passam por algo semelhante a ter esperança. Só quando há esperança, as pessoas se movem”, disse.
“E como estão as pautas internas?”
A palestrante convidada, Goreth Dunningham, citouPierre Lévy, filósofo e estudioso sobre os impactos das novas tecnologias, para lembrar que tudo parece fragmentado, mas está interligado. “Preciso compreender a responsabilidade daquilo que eu faço, posso ser um agente de contaminação com o que divulgo”, afirmou.
“Neste mundo acelerado e conectado em que vivemos, a saída passa por cuidar das nossas pautas internas”, pontuou. A professora de meditação chamou a atenção para o poder de criação da mente. Segundo ela, a percepção do mundo exterior acontece a partir do diálogo internode cada um. “Vamos trocar a crítica pela autocompaixão e, no modo apreciação, valorizaraquilo que temos de melhor dentro de nós, na construção de uma visão de futuro”, recomendou.
Goreth conduziu o diálogo, promovendo interações lúdicas entre os participantes, enfatizando a necessidade do desenvolvimento da autoestima, autoconfiança e autorrespeito para lidarmos com os desafios do trabalho e da vida, no mundo complexo em que vivemos.
Conversa
Refletindo sobre o poder da comunicação
Uma homenagem ao Dia Internacional da Comunicação
No dia 28 de maio três participantes do movimento Imagens e Vozes de Esperança abordaram questões relacionadas a comunicação nos dias de hoje.
Veja a matéria na íntegra e o assista ao vídeo da conversa.
Mensagem
Da fundadora do Images and Voices of Hope
“Aqui é Judy Rodgers* com uma mensagem para todos vocês que têm trabalhado para tornar o IVE Brasil um movimento tão poderoso durante todos esses anos. Em 2000, não tínhamos ideia de que estávamos criando algo que seria tão necessário 21 anos depois. O mais importante em tudo isso é a consciência sobre a qualidade da mente que precisamos. Sobre como precisamos de silêncio interior. Em silêncio, escolhemos os pensamentos que trazem paz às nossas mentes, independentemente do que esteja acontecendo ao nosso redor. E uma mente de paz pode criar imagens, histórias e mensagens de esperança e coragem para outros. Então, meus parabéns a quem trabalha com comunicação e mídia pelo belo e importante serviço. E que a mensagem de vocês ecoe para milhares de outras pessoas. Obrigada.”
23/12/2021
* Judy Rodgers, norte-americana, é fundadora do Images and Voices of Hope e atualmente integra o Conselho de Diretores do Peace Studio . É co-autora do livro Algo Além da Grandeza publicado no Brasil pela Editora Brahma Kumaris.
Participação
Quer co-criar a nova plataforma digital IVE?
Há 20 anos, o IVE está inspirando uma mudança na Narrativa da história do mundo.
Quando mudamos a Narrativa, mudamos a história. E a história que está sendo escrita agora, com a Pandemia, traz consigo um chamado: Precisamos de mais conexão e integração entre nós e o mundo da Comunicação!
Para isso gostaríamos de ouvir você. Elaboramos a pesquisa que segue e agradecemos sua preciosa contribuição.
Opinião
Queremos ver exclusivamente o mundo que está desmoronando ou colocar nossas luzes no novo mundo que está nascendo?
ESTE É O PODER DA MÍDIA, QUE PODE COLOCAR OS REFLETORES NO QUE LHE INTERESSA.
Judy Rodgers, co-fundadora do IVE